Com 2.975 habitantes, o município guarda a Serra do Funil, com paredões de até 80 metros e a presença do Canyon por onde passa o rio Tijucal, considerado um dos lugares mais bonitos de todo o Circuito dos Diamantes.
O município, também conhecido na região pelo antigo nome Tijucal, está situado em uma região privilegiada do Maciço do Espinhaço. É rico em nascentes, riachos, córregos e ribeirões, com muitas cachoeiras. A flora, típica do cerrado e de campos limpos, algumas incrustadas nas rochas de quartzito e arenito, também é riquíssima, com canela de ema, candeias, marmelinho do campo, araçás, gabiroba, sempre vivas, orquídeas e os capins dourado e esmeralda, usadas no artesanato local.
O início da colonização acontece no século XVIII, com a chegada dos garimpeiros atrás de ouro, devido à abundante bacia hidrográfica. A região servia também como pouso para tropeiros que transitavam entre as regiões do sertão mineiro e a área de mineração de Serro e Diamantina levando gêneros alimentícios.
O nome do município é uma homenagem ao político diamantinense, expresidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, que freqüentava o lugar e tinha muitos amigos na região.
São muitos os atrativos naturais. A serra do Funil, com paredões de até 80 metros, se destaca pela presença do Canyon por onde passa o rio Tijucal, considerado um dos lugares mais bonitos de todo o Circuito dos Diamantes. Sobressaem, ainda, as cachoeiras do Laércio, das Guaribas, do Tamanduá, do Moinho e a da Paca, esta considerada uma das mais bonitas. Outros lugares com piscinas naturais são o Mangue Seco, a cascata do Ananias e os poços Azul e do Zé Tristão. No povoado de Trinta Reis há serras com pinturas rupestres e na Gruta de Capela Velha, uma enorme variedade de plantas nativas.
No centro da pequena cidade encontram-se residências que mantêm características da arquitetura colonial simples, mescladas com casas de linhas neoclássicas e modernas; a Matriz de Nossa Senhora das Dores, com retábulos simples, ao estilo rococó, e a Capela de Nossa Senhora de Fátima, cópia de uma pequena capela francesa do século XVIII.
O município vem cuidando das questões ambientais, com estação de tratamento de esgoto e usina de reciclagem e compostagem de lixo.
O artesanato é variado e pode ser adquirido na Casa de Cultura, na Feira Livre que acontece todos os sábados na praça, ou nas comunidades de Raiz e de Andrequicé, este um lugar agradável para se conhecer. Os trabalhos com os capins dourado e esmeralda são muito bem feitos e as bijuterias, muito bem acabadas. Para garantir a sustentabilidade da atividade, os capins são cultivados pelos próprios artesãos e a colheita é planejada.